Dificilmente poderíamos elaborar uma história propriamente dita da cozinha, uma vez que ela não está dividida em décadas, séculos como ocorre com outras matérias. O que existe de concreto é que o ser humano desde séculos vem se debatendo com um problema cotidiano: o de ter que se alimentar a cada momento.
As casas na Grécia Antiga eram normalmente as de tipo átrio: os quartos eram arranjados ao redor de um pátio. Em muitas casas assim, um pátio coberto se não aberto serviam como a cozinha. As casas dos ricos tinham a cozinha como um quarto separado, sempre próximo ao banheiro (para que ambos os cômodos pudessem ser aquecidos pelo fogo da cozinha, ambos os cômodos serem acessíveis do pátio).
No Império Romano, pessoas comuns nas cidade não possuíam cozinhas próprias; eles cozinhavam seus alimentos em amplas cozinhas públicas. Alguns possuíam pequenos fogões móveis de bronze, onde o fogo podia ser aceso para cozinhar. Romanos ricos tinham cozinhas relativamente bem equipadas. Numa típica vila Romana, a cozinha era integrada no prédio principal como um quarto separado, destacado por razões práticas (fumaça) e razões sociológicas (operada por escravos). O fogo era tipicamente aceso sobre o piso, colocado próximo às paredes (alguns tinham que se ajoelhar para cozinhar) e não havia chaminés.
Ao longo do século 18 até meados do século 19, nossos hábitos alimentares e, conseqüentemente, nossas cozinhas sofreram poucas – mas importantes – transformações. O telheiro do quintal se aproximou da casa, encostou-se à parede dos fundos, mas permaneceu um apêndice menosprezado, erguido com material de segunda, freqüentado apenas pelos escravos e, depois, pelos empregados. O fogão, pelo menos, saiu do chão. Virou uma estrutura alta, maciça, construída de barro e pedra, bem parecido com os fogões a lenha que ainda são utilizados no interior.
E nesta era da panela de pressão em que tudo é mais fácil, é que a indústria pesada e indústria de alimentação assistem de perto às necessidades ditadas pela cozinha, criando para elas todas as facilidades de utensílios e eletrodomésticas.
A cozinha, que até o começo do século 20 era quente e desconfortável, sinônimo de árduo trabalho braçal, se tornou um ambiente mais fresco, cheiroso e convidativo. As donas-de-casa, que antes só entravam ali quando obrigadas, começaram a passar mais tempo ao redor do fogão. A década de 1950 é o símbolo da nova cozinha. Revestida de ladrilhos e azulejos, forrada de armários planejados, com portas e gavetas de laminado colorido, ela foi se tornando uma extensão da sala de estar. Nascia a copa-cozinha, uma tradição brasileira que sobreviveu por décadas, local preferido da família de classe média.
Enfim, tudo acaba em apenas um lugar: A COZINHA! Ela tem o poder de reunir a família, os amigos, e faz parte de nossa tradição, onde tudo gira com a suave elouquência de reunir para alimentar o corpo, a alma e o coração...
Inspirem-se e reunam-se para a doce arte de cozinhar...
FONTE: Aventuras na História - Abril, Google Imagens,Wikipedia
Que incrível seu estudo sobre "cozinha". Adoro cozinhas e para o Feng Shui é um dos locais mais importantes. Pois é lá que ativamos o poder dos alimentos na prosperidade e a força do fogo para ativar o sucesso ($$$). Além, como você já disse, tudo acaba na cozinha! Parabéns pelo blog! Aproveito para convidá-la a participar do meu blog "Feng Shui Roselle" contribuindo com seu bom gosto e inteligência, dando suas sugestões, opinões ou dúvidas. Com certeza será uma imensa ajuda e prazer pra mim.
ResponderExcluirBjs